Seis dias após anúncio de colapso, leitos de UTI continuam 100% ocupados

Capital vive o pior momento da pandemia.
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Seis dias após o anúncio de colapso no sistema de saúde de Porto Velho, a capital continua com 100% na taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), mostram que os 144 leitos prontos para receber pacientes graves, estão no limite.  São 35 na Assistência Médica Intensiva (AMI), 33 no Samar, 30 no Cero, 28 no Hospital de Campanha e 18 no Cemetron.
O prefeito Hildon Chaves (PSDB) anunciou no último sábado (23), o colapso da saúde. O gestor afirmou que se alguém precisar de leito para sobreviver, provavelmente não conseguiria e poderia chegar a óbito.
Hoje, em todo o Estado, há uma fila de espera de 40 pessoas infectadas com covid-19 para internação na UTI.
O Governo de Rondônia já transferiu seis pacientes graves com coronavírus que aguardavam leitos na capital.
Um desses pacientes era uma mulher de 60 anos que morreu na última quarta-feira (27) em Cuiabá (MT). A idosa saiu de Porto Velho em direção à capital mato-grossense na terça-feira (26), em uma UTI aérea do Corpo de Bombeiros de Rondônia. Ela ficou internada para tratamento intensivo, quando teve uma parada cardíaca e não resistiu.
Porto Velho vive o pior momento da pandemia. Desde sábado, a capital registrou quase 1.500 casos de coronavírus e 34 mortes devido a doença.

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