A suspensão do filme “Como se tornar o pior aluno da Escola” (2017) continua repercutindo no país na ala política. Parlamentares de Rondônia fizeram manifestações sobre o assunto e comentaram a ação do Ministério da Justiça do Governo Federal de reclassificar a película.
Para a deputada Mariana Carvalho (PSDB), a suspensão do filme que tem Fábio Porchat como ator principal foi uma “importante decisão”. Na ocasião, Carvalho disse que repudia veemente a exibição da película nas plataformas e nos cinemas do país.
“O longa contém cenas constantes de bullying e uma cena específica em que uma personagem faz apologia à pedofilia, com a participação de dois menores. As plataformas de streaming têm cinco dias para cumprir a decisão, com multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento. Por meio da Secretaria da Mulher da Câmara manifestamos, em nota, veemente repúdio à exibição do filme por sua banalização de cenas libidinosas praticada por adultos com a interação de adolescentes”, escreveu a parlamentar via Twitter.
Jaqueline Cassol (PP) também fez menção sobre o filme. “Como mãe me coloco em defesa das nossas crianças e repúdio veemente a exibição desse filme. São cenas que nos obriga a aumentar o monitoramento de conteúdos audiovisuais para crianças e adolescentes disponíveis nas plataformas digitais. É inadmissível que cenas dessa natureza sejam expostas de forma tão explícita às crianças. Enquanto os governantes trabalham para melhorar a educação do nosso País, tem gente que presta um desserviço para a nação!”, comentou.
O senador Marcos Rogério (DEM), líder do governo no senado, disse que o “O Brasil precisa, com urgência, fazer uma revisão da norma que regulamenta o processo de classificação indicativa dos filmes e demais programas televisivos”.
“Estou encaminhando requerimento ao Ministro da Justiça neste sentido. Precisamos cumprir, com rigor, o ECA e as demais leis que exigem esse controle. Temos assistido verdadeiras aberrações, que agridem a infância e toda a família brasileira”, anunciou.
Sobre a mudança de classificação proferida pelo Governo, Rogério diz que é um avanço, mas que “erros como esse não devem ser poucos. Sigo acompanhando para que haja a revisão das regras de classificação indicativa, a fim de evitar esse tipo de constrangimento nacional e dar maior segurança para as famílias”.