O preço do gás de cozinha chegou a R$ 100 no mês de fevereiro em Porto Velho, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta semana.
Durante o último mês, a ANP fez uma pesquisa em 148 estabelecimentos que comercializam gás do tipo GLP e descobriu que o botijão (13 quilos) custa de R$ 85 a R$ 100 na capital do estado.
O levantamento também apontou o novo preço médio da botija de gás. Em fevereiro, a unidade custava R$ 92,75 em média, um aumento de 1,12% em relação a janeiro deste ano, quando a média do gás era de R$ 91,72.
Veja abaixo os valores do gás nos últimos meses:
No último mês de fevereiro, Rondônia passou a ser um dos cinco estados com o gás mais caro (em relação ao valor médio).
Aumento do gás em 2021
Em janeiro, a Petrobras anunciou que ia elevar em 6% o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. Com o reajuste, o valor praticado pela Petrobras irá a R$ 35,98 por 13kg.
Em nota, a empresa reiterou que desde novembro de 2019 igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o produto é vendido pela Petrobras às distribuidoras a granel.
A Petrobras afirmou ainda que os preços de GLP praticados por ela tem como referência o valor de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio.
Para tentar conter o avanço do preço do gás, o presidente Bolsonaro assinou decreto nesta semana que zera impostos federais sobre o gás de cozinha. A expectativa é de redução de preço ao consumidor nas próximas semanas.
A decisão sobre o gás de cozinha não tem prazo e vale para recipientes de até 13 quilos.
Segundo informações da Petrobras, dados coletados entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro deste ano mostram que o preço do gás de cozinha tem a seguinte composição:
- 47%: custos do próprio gás;
- 35%: custo de distribuição e revenda;
- 15%: ICMS, imposto estadual;
- 3%: impostos federais (PIS/PASEP e Cofins).
Fonte: G1