Praias da Inglaterra lotam em dia de calor recorde; governo do Reino Unido teme 2ª onda do novo coronavírus

Banhistas ignoraram recomendações de distanciamento e se aglomeraram nas praias no dia mais quente do ano no país. Governo britânico inicia reabertura de atividades de lazer, mas alerta que pode rever medidas caso haja novo pico de casos da Covid-19.
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Praias de cidades do sul da Inglaterra como Bournemouth e Brighton ficaram lotadas nesta quarta-feira (24), dia mais quente do ano no Reino Unido com temperaturas acima dos 30°C.

Embora o número de casos diários do novo coronavírus tenha baixado para patamares semelhantes a março, lideranças da área de saúde do Reino Unido alertaram o governo britânico que as aglomerações criadas pela rápida reabertura podem gerar uma segunda onda da epidemia no país.

Praia lotada em Bournemouth, no sul da Inglaterra, nesta quarta-feira (24) — Foto: Andrew Matthews/PA via AP

Praia lotada em Bournemouth, no sul da Inglaterra, nesta quarta-feira (24) — Foto: Andrew Matthews/PA via AP

Centenas de pessoas lotam praia em Brighton, no sul da Inglaterra, nesta quarta-feira (24) — Foto: Matt Dunham/AP Photo

Centenas de pessoas lotam praia em Brighton, no sul da Inglaterra, nesta quarta-feira (24) — Foto: Matt Dunham/AP Photo

Praia de Margate, na Inglaterra, cheia nesta quarta-feira (24) dia de calor no Reino Unido — Foto: Andrew Couldridge/Reuters

Praia de Margate, na Inglaterra, cheia nesta quarta-feira (24) dia de calor no Reino Unido — Foto: Andrew Couldridge/Reuters

Mesmo com a diminuição de casos, as recomendações como uso de máscara e distanciamento de ao menos dois metros entre as pessoas ainda estão em vigor segundo o governo britânico. Na página oficial de combate à pandemia, as autoridades ainda recomendam que as pessoas permaneçam em casa tanto quanto possível.

Os banhistas, entretanto, ocuparam quase toda a extensão das faixas de areias das principais praias do sul inglês. Além da Covid-19, as autoridades de saúde estão preocupadas com os efeitos do calor na população, especialmente os idosos, que já são grupo de risco para o coronavírus.

Em números absolutos, o Reino Unido foram o país mais atingido pela Covid-19 na Europa ocidental. Até esta quarta, a Universidade Johns Hopkins registrava cerca de 308 mil casos e 43 mil mortes causadas pela doença.

Reabertura no Reino Unido

Placas tentam estabelecer distanciamento mínimo para filas em quiosques de comida e bebida em Brighton, cidade na Inglaterra que ficou com praias lotadas nesta quarta-feira (24) — Foto: Paul Childs/Reuters

Placas tentam estabelecer distanciamento mínimo para filas em quiosques de comida e bebida em Brighton, cidade na Inglaterra que ficou com praias lotadas nesta quarta-feira (24) — Foto: Paul Childs/Reuters

O governo britânico de Boris Johnson planeja reabrir estabelecimentos como pubs, restaurantes e salões de cabeleireiros a partir de 4 de julho. Mesmo assim, as autoridades estipulam regras de distanciamento para evitar uma nova onda de contágios acelerados do novo coronavírus no Reino Unido.

De acordo com reportagem do jornal “The Guardian”, o índice R, que mede a taxa de circulação do vírus, está perto de 1 — e até acima de 1 em algumas partes do Reino Unido. Acima desse valor, a epidemia não pode ser considerada controlada, e medidas de contenção ainda devem vigorar.

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Nesta fase da reabertura, ainda não poderão funcionar: academias de ginástica, piscinas, pistas de boliche, danceterias, pistas de boliche e spas.

Em nota publicada na terça-feira, embora tenha adotado tom mais otimista, o governo do Reino Unido afirmou que “não hesitaria” em retomar as medidas mais rígidas de isolamento caso o vírus “comece a sair do controle” no país.

Fonte: G1

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