OMS aprova uso emergencial da vacina de Oxford

Antes, somente a vacina da Pfizer tinha o uso emergencial autorizado pela OMS. No Brasil, vacina de Oxford foi aprovada pela Anvisa e agora ministério aguarda entrega das doses compradas via aliança Covax.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.

Com a aprovação, as vacinas poderão ser oferecidas por meio da aliança Covax Facility, iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid a países mais pobres.

Além disso, o aval da entidade pode ser usado por países que ainda não fizeram suas próprias avaliações do imunizante.

Entrega do Covax para o Brasil

 

No Brasil, a Anvisa já liberou o uso emergencial e a vacina de Oxford está sendo aplicada no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Ministério da Saúde aguarda a entrega de doses da vacina de Oxford compradas por meio da aliança Covax.

  • Entre 2.668.200 e 3.735.480 no primeiro trimestre, ou seja, até março (25% a 35%)
  • Entre 6.937.320 e 8.004.600 no segundo trimestre, ou seja, até junho (65% a 75%)

 

A entrega estava programada para começar no final de fevereiro, mas a Covax explica que o valor é uma projeção e depende de uma série de fatores, como disponibilidade das vacinas, lista de emergência da OMS, aceitação dos países e questões de logística.

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Duas origens aprovadas

 

A OMS aprovou a distribuição da vacina de Oxford produzida em duas localidades diferentes.

“Apesar de ambas as empresas estarem produzindo a mesma vacina para a Covid-19, como elas são feitas em plantas de produção diferentes, precisaram de revisões e aprovações diferentes”, esclareceu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

 

“Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas”, declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

“Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global”, continuou Simão.

“Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS”, disse.

O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.

Caixa da vacina de Oxford, fabrica pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a FioCruz — Foto: Vitoria Mikaelli/Prefeitura de Guararema

Caixa da vacina de Oxford, fabrica pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a FioCruz — Foto: Vitoria Mikaelli/Prefeitura de Guararema

Aplicação no Brasil

 

A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

FONTE: G1 

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