Inclusão de Marcelo Queiroga na lista de investigados da CPI divide comissão

A lista dos investigados deve ser divulgada nesta sexta-feira (18) pelo relator. Ele chegou a falar que a relação pode incluir até dez nomes. Com a passagem para a condição de investigado, a autoridade fica sujeita a operações mais aprofundadas de quebra de sigilos e até de busca e apreensão pela CPI.
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A inclusão do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na lista de investigados da CPI da Covid ainda não é consenso na cúpula da comissão.

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), avalia que o ministro deve constar da lista que será divulgada nesta sexta-feira (18) com os nomes dos que serão investigados.

Segundo o relator, o ministro já teria dado motivos para figurar na nova categoria. Um deles seria ter incluído a cloroquina e o “tratamento precoce” (feito com base em drigas ineficazes para a Covid) em uma conversa com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em abril.

Em entrevista à GloboNews, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), admitiu que o senador falou de sua intenção de incluir o ministro da Saúde na lista dos investigados. Afirmou, porém, que outros senadores avaliaram que ainda não seria o momento de tratar Marcelo Queiroga como investigado e que preferem aguardar o avanço dos trabalhos da comissão.

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Quatro nomes, porém, já são dados como certos de que vão sair da categoria de testemunhas para a de investigados. São eles: os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), o ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngarten e a secretária de Gestão do Trabalho da Saúde, Mayra Pinheiro.

A lista dos investigados deve ser divulgada nesta sexta-feira (18) pelo relator. Ele chegou a falar que a relação pode incluir até dez nomes. Com a passagem para a condição de investigado, a autoridade fica sujeita a operações mais aprofundadas de quebra de sigilos e até de busca e apreensão pela CPI.

Na sexta, em sessão deliberativa, a comissão vai também aprovar uma diligência para ouvir de forma sigilosa o ex-governador Wilson Witzel e a quebra de sigilos bancário e fiscal de organizações sociais da saúde, apontadas pelo político como envolvidas em irregularidades em hospitais federais no Rio.

Fonte: G1

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