Ex-policial Derek Chauvin é condenado a 22 anos e meio de prisão pela morte de George Floyd

Ex-agente que assassinou homem negro respondia a 3 acusações de homicídio e foi condenado em todas elas por um tribunal do júri em abril.
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O ex-policial Derek Chauvin foi sentenciado a 270 meses (22,5 anos) de prisão nesta sexta-feira (25) pela morte de George Floyd, homem negro asfixiado durante uma abordagem policial em maio de 2020, em Mineápolis, nos Estados Unidos.

Em abril, um júri o declarou culpado pela morte de George Floyd em todas as três acusações de homicídio contra o ex-segurança negro:

  1. causar a morte, sem intenção, por meio de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana
  2. negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd
  3. homicídio culposo

 

Em sua decisão, o juiz Peter Cahill afirmou que a sentença não foi tomada com base na emoção e na opinião pública e que ele tem a obrigação de aplicar a lei baseada em fatos.

Pouco antes da leitura da pena, Chauvin falou pela primeira vez e ofereceu seus pêsames à família de Floyd. Durante todo o julgamento, o ex-policial se recusou a depor em frente ao tribunal.

“Quero dar minhas condolências à família Floyd”, disse Chauvin.

 

O ex-policial Derek Chauvin durante a leitura de sua sentença pela corte de Mineápolis em 25 de junho de 2021 — Foto: Pool/Reuters

O ex-policial Derek Chauvin durante a leitura de sua sentença pela corte de Mineápolis em 25 de junho de 2021 — Foto: Pool/Reuters

A promotoria havia pedido uma pena de 30 anos de prisão – o dobro do que réus primários, como Chauvin, costumam pegar no país. A defesa pedia por um regime de liberdade condicional.

A sentença de Chauvin levou em conta quatro “fatores agravantes”, segundo a Justiça norte-americana:

  • cometer o crime em frente a uma criança
  • agir com ‘crueldade particular’
  • atuar com o apoio de um grupo
  • abusar da autoridade de policial

 

Após a decisão do juiz, os advogados de defesa poderão tentar recorrer à sentença e reduzir o tempo de prisão do ex-policial. Um pedido inicial, para invalidar o julgamento de abril, foi rejeitado pela Justiça.

A pena máxima para todas as acusações poderia chegar a 40 anos.

FONTE G1

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