Enquanto várias cidades estão cancelando eventos como a virada de ano e o Carnaval, o Governo do Estado quer realizar um show gospel no Palácio Rio Madeira (antigo CPA), no próximo dia 15 de dezembro.
Porém, o titular da Superintendência Estadual de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp), Carlos Lopes Silva, apresentou parecer contrário à realização da festa.
Os motivos, além de critérios técnicos, levam em conta a estimativa de público, que deve chegar a 5 mil pessoas.
“Pois bem, por tratar-se de um evento de médio porte, tendo em vista que a banda gospel Kemuel possui grande apelo, estimando mais de 5 (cinco) mil pessoas presentes. Desta forma em relação as limitações técnicas destaco as seguintes, que devido ao tempo exíguo não poderão ser atendidas:
a) Necessidade de Anotação Técnica ou Registo de Responsabilidade Técnica (ART ou RTT) do responsável pelo projeto;
b) Projeto de combate e prevenção de incêndio e pânico para evento temporário; e
c) Plano de evacuação e controle de pessoas”, destacou ele ao detalhar informações ao secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves.
Segundo Carlos Lopes outro fator é o espaço físico do local, que não suporta mais do que 500 pessoas.
“A própria impossibilidade de montagem de palco, conforme necessidade de um show dessa magnitude, bem como todos os servidores da Sugesp (Conad e Adprm) estarão empenhados com a preparação do complexo do PRM na montagem da iluminação e enfeites natalinos, e ainda, com a possibilidade de uma visita institucional do vice-presidente da República Federativa do Brasil, no dia 14 de dezembro, o que deverá reduzir a circulação de pessoas e servidores nas dependências do PRM”.
Doença
Na opinião do superintendente, “o maior destaque no momento é a alta possibilidade de recrudescimento da pandemia da Covid-19, fato que se justifica pelo aumento vertiginoso no número de casos confirmados da doença no continente europeu, gerando preocupação em autoridades sanitárias nacionais e subnacionais. Outro alerta ao tema pandemia é o surgimento da nova variante denominada Ômicron, que segundo a OMS representa risco alto para o mundo”.
Ele deixou claro que somando-se esses dois fatores, “governos estaduais e municipais reduziram o afrouxamento das medidas de combate a COVID-19, bem como anunciaram o cancelamento de grandes eventos com aglomeração de pessoas, tais como: festas de Réveillon e Carnaval”, concluiu.
Ele reiterou os argumentos quando questionado se o show poderia ser em janeiro, deixando ao governador Marcos Rocha a decisão final.
Fonte: Rondoniaovivo
Um comentário
Isso até parece ironia dias atras deve o show do guatavo lima,e agora querem cancelar um show gospel