A corrida pela Prefeitura de Porto Velho tem governador decidindo apoio de última hora, velhos caciques lançando nomes novos e esquerda fragmentada.
O atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB), vai em busca da reeleição, com o apoio do DEM do senador Marcos Rogério, do PSD do deputado federal Expedito Netto e do PL do ex-deputado federal Luiz Cláudio Pereira Alves.
O governador Marcos Rocha (ex-PSL e atualmente sem partido) decidiu não apoiar o deputado estadual e ex-sargento do Exército Eyder Brasil (PSL), que deixou a liderança do governo estadual na Assembleia Legislativa justamente após a escolha de Rocha em colar sua imagem à do candidato do Avante, Breno Mendes, um advogado ligado ao grupo político do deputado estadual Jair Montes (Avante).
O ex-deputado federal Lindomar Garçon (Republicanos) também rompeu com a atual gestão e, em voo solo, é candidato à Prefeitura.
A vereadora da capital rondoniense no primeiro mandato e jornalista Cristiane Lopes é a candidata do PP, apoiada pela deputada federal Jaqueline Cassol. Também tem o apoio do Pros.
O PTB, aliado com o Democracia Cristã, apostou no empresário Leonel Bertolin (PTB), ligado ao ex-deputado federal Nilton Capixaba. Ele foi secretário municipal de Agricultura na gestão de Mauro Nazif (PSB).
Está igualmente no páreo Williames Pimentel (MDB), que foi secretário de Saúde do então governador Confúcio Moura (MDB) — hoje senador — e na gestão municipal de Roberto Sobrinho (PT). Em 2016, ficou em quarto lugar na disputa pela Prefeitura. Está nesse barco o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB).
O Solidariedade, coligado com PV, PSB e PMN, lançou Ronaldo Flores, que foi comandante da Polícia Militar no estado. É o candidato do ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade).
O ex-deputado estadual e jornalista Edvaldo Soares (PSC) também é uma opção para os eleitores, assim como Geneci Gonçalves (PSTU), Samuel Costa (PC do B) e Pimenta de Rondônia (PSOL), marido da ex-vereadora Ruth Morimoto.
A esquerda ainda tem como candidatos Ramon Cujuí, presidente do diretório municipal do PT, e o professor e advogado Vinícius Miguel (Cidadania), que ficou em quarto lugar na disputa pelo governo em 2018 e tem o apoio da Rede e do PDT do senador Acir Gurgacz.
Fonte:O antagonista