Corpo de aluno que morreu dentro de clube de tiro é sepultado em Nova Mamoré, RO

Welly Nascimento, de 33 anos, foi morto no último domingo (18). Ele era servidor do setor de Tecnologia da Informação da prefeitura de Nova Mamoré.
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O corpo de Welly Nascimento, de 33 anos, foi velado na tarde desta segunda-feira (19) na casa dos pais em Nova Mamoré, interior de Rondônia. — Foto: Reprodução/Redes Sociais –  g1 RO e Rede Amazônica.

 

O corpo de Welly Nascimento, de 33 anos, foi velado na tarde desta segunda-feira (19) na casa dos pais em Nova Mamoré, interior de Rondônia. O enterro está previsto para acontecer no início desta noite no Cemitério Municipal Severino Inácio. Ele morreu no último domingo (18), dentro do clube de tiros em que era aluno. Um instrutor do clube é o principal suspeito do crime.

Welly, que era servidor da prefeitura de Nova Mamoré, fazia parte do setor de Tecnologia da Informação. O Município decretou luto pela morte do trabalhador.

Nas redes sociais, amigos de Welly prestaram condolências aos familiares e pediram agilidade nas investigações para identificar as motivações do caso.

Investigações

 

Welly Nascimento morreu em clube de tiro de Rondônia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Welly Nascimento morreu em clube de tiro de Rondônia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Entre o domingo e essa segunda-feira (19) três pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil: o instrutor suspeito do crime, um dos associados do clube e a esposa da vítima.

Segundo a Polícia Civil, o treinador disse que agiu em legítima defesa, após o aluno ter tentado tomar sua arma de fogo.

O associado do clube estava no local no momento dos tiros, mas afirma que não chegou a presenciar a cena. De acordo com o relato dele à polícia, Welly foi até a sala do instrutor, fechou a porta e momentos depois a testemunha diz que ouviu os disparos de arma de fogo.

A esposa de Welly também foi ouvida e, durante o depoimento, comentou não ter notado nenhuma atitude incomum no companheiro. Mas revelou que após o ocorrido, viu as imagens da câmera de segurança de sua casa e notou que ele estava aparentemente atordoado, “vindo a passar a mão na cabeça algumas vezes antes de sair” da residência.

Suspeito foi solto

 

Após os depoimentos o suspeito do crime foi liberado. De acordo com a polícia isso aconteceu, pois “como apenas os envolvidos estavam presentes na sala em que os disparos aconteceram, não há como afirmar, por hora, se o agente teria agido em total legítima defesa ou se ele teria condições de agir de forma diversa, evitando possíveis excessos”.

Segundo a delegada que recebeu o caso, o suspeito foi liberado inicialmente, “já que os fatos devem ser melhor apurados por meio de uma investigação mais detalhada”. Outras pessoas devem ser ouvidas e a polícia também confirmou que vai realizar exames periciais nos celulares dos envolvidos.

As imagens das câmeras de monitoramento do clube de tiro e da residência da vítima também devem passar pela perícia policial.

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