a manhã desta terça-feira (13), o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, atualizou os dados das pessoas infectadas e suspeitas por COVID-19 no estado de Rondônia.
De acordo com o secretário, 1460 pessoas estão infectadas em todo o Estado, sendo que 348 já foram curadas. Esses pacientes curados passaram pelas unidades públicas que estão atendendo a comunidade rondoniense.
O numero de pessoas internadas nos hospitais públicos estão acendendo o sinal de alerta das autoridades públicas. Até o momento, 193 cidadãos estão internados, sendo que 90 casos confirmados, com 38 pacientes na UTI e 52 na enfermaria.
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“O numero de pacientes internados vem aumentando e esse é um cenário que nos preocupa muito. Há cada dia que passa nós temos um saldo positivo, ou seja, alguns pacientes recebem alta e mesmo assim outras pessoas dão entrada”, afirmou Máximo.
Mortes
Nas últimas 24 horas foram três mortes, uma senhora de 89 anos, um homem de 73 e uma senhora de 58 anos de idade.
O hospital Cemetron, em Porto Velho, que atende os pacientes está com 70% dos seus leitos de UTI ocupados, já a AME está com 64% na lotação dos leitos.
Faltam profissionais de saúde
A secretaria de saúde já registrou 857 servidores afastados, entre infectados, suspeitos e profissionais que estão no grupo de risco. Até o momento 149 trabalhadores no Hospital João Paulo II foram infectados e 178 no Hospital de Base.
Já foram curados e retornaram aos postos de trabalho 123 servidores da saúde no Estado, mesmo assim falta profissionais para atender a demanda atual, preocupação expressa pelo secretário durante a entrevista.
“Historicamente tivemos um numero de servidores baixo, até por conta da lei de responsabilidade fiscal, e agora com o COVID-19 temos chamado sucessivas convocações para servidores temporários, mas não tem pessoas na classe médica no Estado interessados à serem contratadas”, falou Fernando Máximo.
Para Fernando Máximo continuam valendo as recomendações de distanciamento social, uso de máscara, álcool em gel, entre outras medidas que visam conter o avanço da pandemia.
FONTE: RONDONIAVIVO