Confúcio Moura defende retorno às aulas e investimentos para as escolas Fonte: Agência Senado

O senador defendeu que as escolas recebam financiamento do poder público destinado à manutenção de instalações adequadas para abrigar os estudantes, de acordo com as normas de segurança estabelecidas.
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Em pronunciamento nesta terça-feira (22), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu que os estudantes retornem às aulas presenciais nos próximos meses, de forma gradativa. Entretanto, ele ressaltou que só apoia a iniciativa desde que, daqui por diante, a curva de mortes por covid-19 seja descendente.

De acordo com o senador, ainda há muitas dificuldades a serem enfrentadas pelos gestores públicos acerca de uma decisão dessa natureza, uma vez que envolve diversos fatores, principalmente sobre a definição de “protocolos rígidos e modelos diferenciados” a serem adotados para garantir total segurança a estudantes, profissionais e familiares. Ele lembrou que o assunto é “extremamente sério” e exigirá prudência dos agentes envolvidos para evitar que os estudantes percam o ano letivo, o que iria gerar “prejuízos incalculáveis para o Brasil”.

Confúcio disse também que “as dúvidas existem no mundo inteiro”. Segundo ele, vários países já retomaram as aulas presenciais e no Brasil não deve ser diferente. O senador defendeu que as escolas recebam financiamento do poder público destinado à manutenção de instalações adequadas para abrigar os estudantes, de acordo com as normas de segurança estabelecidas.

— A primeira coisa a se fazer é um investimento, um repasse, uma transferência de dinheiro diretamente aos diretores de escolas no limite que eles possam fazer uma licitação com dispensa e, juntamente com os pais dos alunos, possam fazer rapidamente essas reformas de banheiros, refeitórios e salas de aulas com mais janelas para arejar os ambientes, manter o distanciamento adequado. Então, são essas a dúvidas que temos — eu, você e os prefeitos. Portanto, temos que encarar a abertura das escolas, que poderá ser agora, ou em outubro, e também podemos emendar 2020 com 2021, fazendo dois anos em um. Pode ser uma alternativa, mas há que se tentar — defendeu.

Fonte: Agência Senado

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