Ativistas, artistas, parentes indígenas e organização não governamentais lamentaram a morte de Aruká Juma. O indígena morreu vítima da Covid-19 na quarta-feira (17) em Porto Velho. Ele era o último homem guerreiro do seu povo.
Sonia Guajajara, coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasi
É desoladora a morte do último homem do povo Juma, o guerreiro Amoim Aruká, por complicações de Covid-19. O povo Juma sofreu inúmeros massacres ao longo de sua história. De 15 mil pessoas no início do século XX, foi reduzido a cinco pessoas em 2002. (segue o fio)
Leandra Leal, atriz
A morte de um indígena é um universo que se apaga. No cenário de guerra que vivemos, é também mais uma batalha que perdemos na luta pela preservação das nossas reservas.
Aruká Juma, um sobrevivente, o último do seu povo, faleceu por Covid. pic.twitter.com/RbfrpEx1dn
Greenpeace Brasil
A #Covid19 leva o último guerreiro Juma. De 15 mil pessoas no início do século XX a cinco pessoas em 2002, Amoim Aruká sempre defendeu seu povo contra um genocídio planejado e que aconteceu sem a proteção devida do Estado. Nossa solidariedade aos familiares. #DireitosIndígenas. https://t.co/AqwswoaQMH
Fundação Nacional do Índio (Funai)
NOTA DE PESAR | A @funaioficial vem a público comunicar, com imenso pesar, o falecimento do cacique Aruká Juma, aos 86 anos, nesta quarta-feira (17) em Porto Velho (RO): https://t.co/8ssGiDL9MT
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab)
O último homem sobrevivente do povo Juma está morto. Novamente, o governo brasileiro se mostrou criminosamente omisso e incompetente. O governo assassinou Aruká. Assim como assassinou seus antepassados, é uma perda indígena devastadora e irreparável. https://t.co/3MfuEZ3baD
Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé
WWF Brasil
#EmergênciaIndígena É irreparável a morte por complicações de Covid-19 do guerreiro Amoim Aruká, último homem do povo Juma, povo indígena que sofreu inúmeros massacres ao longo da história. Leia nota completa: https://t.co/cw2WJ7Igwi#VidasIndígenasImportam #VacinaParente pic.twitter.com/SbAX1ZkMR7
Instituto Socioambiental
Mais uma biblioteca indígena que se vai com a #Covid19. Último ancião do seu povo, Aruká Juma nos deixou na quarta (17). “É a continuidade do extermínio do povo Juma”, lamenta Jordeanes do Nascimento Araújo, professor da Ufam. https://t.co/bCvDQjPPQO
Coletivo Rondônia
Da antropóloga Luciana França: Os Juma foram praticamente exterminados, e os sobreviventes passaram anos longe de seu território. Quando voltaram, há cerca de 10 anos, Aruká se embrenhou na mata, após reconhecê-la de imediato. Foi atrás de onde os mortos estavam enterrados +
FONTE: G1