Adelino Follador alerta para situação de trabalhadores do setor madeireiro, afetados por decisão judicial

Para parlamentar, é necessidade resolver com urgência a situação na justiça, e quem trabalha legalmente não deveria sofrer sanções
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Milhares de pessoas, que dependem do setor madeireiro para sustentarem suas famílias, estão passando grandes dificuldades com a decisão da juíza federal, Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 7ª Vara Ambiental e Agrária do Amazonas, publicada no último dia 22 de maio, que obriga os órgãos federais a realizarem ações permanentes de repressões em vários municípios, bloqueando toda e qualquer movimentação de madeiras no Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais – Sinaflor.

O deputado Adelino Follador (DEM) já havia se manifestado na terça-feira (26), durante sessão plenária, que é a favor de punir quem trabalha de forma irregular, mas condenou a forma de atuação dos órgãos de fiscalização que, segundo ele, está inviabilizando o setor madeireiro no interior do Estado com intervenções radicais e sem critérios legais.

O objetivo é frear o desmatamento, porém, a paralisação é geral nas empresas que trabalham legalmente, afetando toda cadeia dependente em diversos ramos, assim, a decisão não dimensionou o tamanho do impacto, e segundo o parlamentar, o estado tem que ter mecanismos que possibilite punir somente aqueles que praticam crimes, “quem trabalha legalmente não pode pagar pelos erros de criminosos, são milhares de famílias que dependem deste setor, e estão passando necessidades”, disse Adelino.

O impacto em alguns municípios de Rondônia é irreparável, pois a economia depende muito do setor, como e caso de Cujubim, que, conforme avaliou, já sofre com o desemprego e tende a ficar em situação agravada, bem como, Nova Mamoré e Buritis.

O deputado disse ainda que deve haver um esforço para que se tenha interposição judicial urgente resolvendo a questão, pois a decisão está prevista até o fim da pandemia, e isso abre margem para que os trabalhadores, que trabalham legalmente, busquem reparação pelos prejuízos também por vias judiciais.

 

Texto: Assessoria

Foto: Marcos Figueira-ALE/RO

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